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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ensaio e retalhos

ENSAIO
Há muitos anos tenho o hábito de colocar no papel meus pensamentos. Passados os anos, o papel perdeu seu sentido e tais pensamentos foram parar na telinha do computador. Mas tudo começa igual: uma folha branca, uma tela vazia. E aí começam a pipocar sentimentos e verdades que insistem em se eternizar. Ganham forma, ganham força. E muitas vezes ganham um sentido maior do que realmente tem. Mas é daí que provém a mágica dessa arte. Escrever é viver o sentido íntimo da palavra. É empalar no acúleo máximo dos meus sentidos. É delinear emoções. É colorir o cotidiano. É reinventar o óbvio. É maquiar o feio. É criar o improvável, copiar o provável. É também mostrar a realidade. Nua e tua. É reviver cada momento esquecido, ora vivido e daqui pra diante sacramentado. Na verdade, é um ensaio. Ensaio de devaneios, verdades, bobagens.
Apenas ensaio...e ponto.

RETALHOS
Fragmentos. Pedaços. Momentos. Instantes. Talhos.
Uma colcha que vai sendo confeccionada aos poucos, tecida com preciosas impressões, costurada com valiosas e precisas linhas. Linhas do tempo. Tempo que soa, ecoa, e me prova que nada é à toa. Uma riqueza de detalhes que juntos vão desenhando uma história. História de muitas gentes, relatos apaixonados, falas engasgadas, verdades vomitadas. Luxo e lixo. Escandalosas verdades. Instigantes reportagens.
Sim, retalhos.
E assim eu sigo, três pontinhos...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Retalhos atuais

Ontem achei um caderno precioso. Pedaços de mim em tinta e papel. Fragmentos de outrora. Retalhos indispensáveis à colcha que hoje ainda costuro. Impressionante perceber como minha caminhada sempre foi permeada por um amor incomensurável. Uma vontade, quase que insuportável, de ser feliz. Um desejo ardente de gritar ao mundo o que não cabia dentro de mim. As palavras escritas sempre foram meu desabafo. Era como se um vulcão entrasse em erupção e, como que por encanto, lá estava eu, de novo, em tinta e papel. Ainda hoje é assim. Me eternizo através da escrita. Carimbo minha existência em retalhos de emoção. E continuo minha caminhada. E agora digo: preciso me mostrar inteira e plena, pois o meu coração é TODO paixão, amor, poema.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Retalhos

Fragmentos. Pedaços. Momentos. Instantes. Talhos.
Uma colcha que vai sendo confeccionada aos poucos, tecida com preciosas impressões, costurada com valiosas e precisas linhas. Linhas do tempo. Tempo que soa, ecoa, e me prova que nada é à toa. Uma riqueza de detalhes que juntos vão desenhando uma história. História de muitas gentes, relatos apaixonados, falas engasgadas, verdades vomitadas. Luxo e lixo. Escandalosas verdades. Instigantes reportagens.
Sim, retalhos.
E assim eu sigo, coração nos olhos...