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quarta-feira, 6 de junho de 2012

A caverna nossa de cada dia

Hoje deparei-me com um ser embrutecido. Sim, embrutecido. Fiquei imaginando quantas camadas de tristeza, de rancor, de frustração se solidificaram em seu redor. E como é difícil transpor cada uma delas pra chegar perto daquilo que esse ser realmente é. Fico imaginando como é complicado pra ele conviver consigo mesmo, preso às suas próprias amarras. Lutando ferozmente contra seu próprio fantasma que o atordoa.  Como numa caverna fria e úmida, sem uma nesga de claridade. Com pouco oxigênio e nenhuma disposição pra sair.
E depois de tanto refletir, fico imaginando quanto disso temos em cada um de nós. Quantas cavernas sombrias nos habitam? Quanta vontade de aflorar e florir, tolida e cimentada por julgamentos vis? É! Quem nunca se sentiu assim que nos conte aqui. Procurar a luz na caverna nossa de cada dia é um desafio. E encontrar, uma urgência.