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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ensaio e retalhos

ENSAIO
Há muitos anos tenho o hábito de colocar no papel meus pensamentos. Passados os anos, o papel perdeu seu sentido e tais pensamentos foram parar na telinha do computador. Mas tudo começa igual: uma folha branca, uma tela vazia. E aí começam a pipocar sentimentos e verdades que insistem em se eternizar. Ganham forma, ganham força. E muitas vezes ganham um sentido maior do que realmente tem. Mas é daí que provém a mágica dessa arte. Escrever é viver o sentido íntimo da palavra. É empalar no acúleo máximo dos meus sentidos. É delinear emoções. É colorir o cotidiano. É reinventar o óbvio. É maquiar o feio. É criar o improvável, copiar o provável. É também mostrar a realidade. Nua e tua. É reviver cada momento esquecido, ora vivido e daqui pra diante sacramentado. Na verdade, é um ensaio. Ensaio de devaneios, verdades, bobagens.
Apenas ensaio...e ponto.

RETALHOS
Fragmentos. Pedaços. Momentos. Instantes. Talhos.
Uma colcha que vai sendo confeccionada aos poucos, tecida com preciosas impressões, costurada com valiosas e precisas linhas. Linhas do tempo. Tempo que soa, ecoa, e me prova que nada é à toa. Uma riqueza de detalhes que juntos vão desenhando uma história. História de muitas gentes, relatos apaixonados, falas engasgadas, verdades vomitadas. Luxo e lixo. Escandalosas verdades. Instigantes reportagens.
Sim, retalhos.
E assim eu sigo, três pontinhos...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sem ensaio

E a vida segue sendo apresentada sem ensaio.
O desafio é interpretar bem e improvisar melhor ainda.
Porque sempre é preciso.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ensaio da alegria

A gente tenta tanto que uma hora consegue. Consegue viver um pouco sem amarras. Sem ser algoz de si mesmo. Consegue enxergar no outro um ser igual a você. Nem mais, nem menos. Simplesmente alguém que também é passageiro desse mundo. E que delira com os altos. E que se entristece com os baixos. E, de preferência, que se incomoda com o morno. Mas segue. E, como você, entende que a felicidade é o aqui. O que foi, o agora já tornou ontem. É alavanca. O que será nem existe ainda. E tantas vezes não existirá. Portanto foco. Foco no hoje. Lindo, perfeito, desejável. Foco nessa alegria de viver que sobrevive a qualquer inconstância. Porque essa sim é uma constante. E já dizia Jorge Amado: "a vida é feita de acontecimentos comuns e de milagres". Eu fico com os milagres. Aqueles que acontecem todos os dias. E que, tantas vezes, nos faltam olhos para enxergar.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ensaio.

Há muitos anos tenho o hábito de colocar no papel meus pensamentos. Passados os anos, o papel perdeu seu sentido e tais pensamentos foram parar na telinha do computador. Mas tudo começa igual: uma folha branca, uma tela vazia. E aí começam a pipocar sentimentos e verdades que insistem em se eternizar. Ganham forma, ganham força. E muitas vezes ganham um sentido maior do que realmente tem. Mas é daí que provém a mágica dessa arte. Escrever é viver o sentido íntimo da palavra. É empalar no acúleo máximo dos meus sentidos. É delinear emoções. É colorir o cotidiano. É reinventar o óbvio. É maquiar o feio. É criar o improvável, copiar o provável. É também mostrar a realidade. Nua e tua. É reviver cada momento esquecido, ora vivido e daqui pra diante sacramentado. Na verdade, é um ensaio. Ensaio de devaneios, verdades, bobagens.
Apenas ensaio...E ponto.